Terapia da Fala
Profissionalismo
e Competência
Quem é o Terapeuta da Fala (T.F.) ?
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O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana, englobando não só todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita mas também outras formas de comunicação não verbal.
O Terapeuta da Fala intervém, ainda, ao nível da deglutição (passagem segura de alimentos e bebidas através da orofaringe de forma a garantir uma nutrição adequada).
O Terapeuta da Fala avalia e intervém em indivíduos de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos, tendo por objetivo geral otimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição do indivíduo, melhorando, assim, a sua qualidade de vida (ASHA, 2007).
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O Terapeuta da Fala pode exercer as sua funções em Instituições de prestação de cuidados de saúde primários, diferenciados e continuados (centros de saúde, hospitais, centros de medicina de reabilitação), instituições particulares de solidariedade social, instituições de reinserção social, centros de dia e lares de idosos, creches e jardins de infância, escolas do ensino básico e secundário, estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, área da Investigação e/ou docência, unidades de investigação, universidades públicas e privadas, consultórios/gabinetes/clínicas privadas, domicílio dos utentes e empresas de cuidados ao domicílio.
Processo terapêutico
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O processo terapêutico inicia-se por uma recolha de informação sobre o utente e sua história clínica.
Posteriormente é realizada uma avaliação, recorrendo a testes padronizados, que permitirá identificar as alterações existentes.
É elaborado um plano terapêutico adequado às necessidades do utente. O plano definido será reajustado, sempre que se justifique.
O Terapeuta da Fala no Contexto Pedagógico
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A função do Terapeuta da Fala consiste em trabalhar, com todos os membros que estão envolvidos na educação e reabilitação da criança (família, profissionais da saúde e da educação).
Analisa as competências comunicativas e os aspectos funcionais da criança, fornece estratégias de estimulação, aconselhamento e esclarecimento de dúvidas.
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Intervêm junto de crianças com necessidades educativas especiais, abrangidas pelo Decreto-Lei nº 3/2008. Entende-se como necessidade educativa especial, quando existe um problema físico, sensorial, emocional, intelectual e social ou qualquer combinação destes, que afete a aprendizagem, sendo deste modo necessário acessos especiais ao currículo.